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    Insuficiência Renal Crónica – Casuística de 16 Anos (1986-2001) da Unidade de Nefrologia do Hospital de Dona Estefânia

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    Entre Janeiro 1986 e Dezembro de 2001 foram seguidos na nossa Unidade 100 doentes com Insuficiência Renal Crónica com idade igual ou inferior a 15 anos (M:F = 54:46; idade ≥ 0 ≤15 anos). A idade de detecção da doença foi inferior aos dois anos em 35% dos casos. Cinquenta e nove doentes (59%) atingiram a fase de Insuficiência Renal Terminal no decurso destes 16 anos, tendo sido transplantados 41 (69,5%), encontrando-se no final do estudo 12 (20,3%) doentes em hemodiálise, três (5,1%) em diálise peritoneal e um em preparação para indução de diálise peritoneal. Registaram-se cinco óbitos, dois dos quais ocorreram após transplantação renal. Durante o período em estudo a hemodiálise foi a primeira forma de terapêutica de substituição da função renal em 33 casos (55,9%) dos doentes que atingiram a insuficiência renal terminal. Contudo a diálise peritoneal, instituida em 24 doentes (42,1%) foi a primeira escolha em 10 ( 100%) das crianças com menos de seis anos , submetidas a terapêutica de substituição da função renal. Dos 41 doentes transplantados registaramse dois óbitos e oito rejeições, com necessidade de instituição de hemodiálise em dois casos, de diálise peritoneal noutro e de duas retransplantações

    DA HEMODIÁLISE À DIÁLISE PERITONEAL: EXPERIÊNCIAS DE PACIENTES SOBRE A MUDANÇA DE TRATAMENTO

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    Objetivo: conhecer as percepções dos usuários com insuficiência renal crônica que realizavam a diálise peritoneal e vivenciaram previamente a hemodiálise, acerca da mudança de tratamento. Método: estudo exploratório e descritivo, de abordagem qualitativa, realizado com nove pacientes em tratamento com diálise peritoneal. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada, organizados e analisados conforme a Técnica de Análise de Conteúdo Temática. Resultados: da análise das unidades de significado emergiram três categorias temáticas: O medo da mudança de terapia superado pela percepção positiva do tratamento; Ambivalência de sentimentos: independência e autonomia versus aprisionamento; e Alívio dos sintomas físicos. Conclusão: a mudança de tratamento dos usuários com insuficiência renal crônica que realizavam a diálise peritoneal gerou medo do desconhecido, todavia a conquista da autonomia, apesar do sentimento de aprisionamento a uma nova rotina, aliada ao alívio de sintomas físicos, foram experiências reconhecidas como positivas.Descritores: Enfermagem em Nefrologia. Insuficiência Renal Crônica. Diálise Renal

    Comparação do perfil dos pacientes que internaram na UTI do HU/UFSC e foram a óbito com o daqueles que receberam alta hospitalar.

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    Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Federal de Santa Catarina. Curso de Medicina. Departamento de Clínica Médica

    INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA: REVISÃO

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    RESUMOA insuficiência renal aguda é um problema clínico freqüente em pacientes hospitalizados (5%), principalmente em unidades de terapia intensiva. Apesar dos avanços na medicina, a insuficiência renal aguda ainda está associada a uma mortalidade que pode variar de 50 a 80%. Esta revisão aborda os aspectos relevantes quanto ao diagnóstico, patogênese, prevenção e tratamento da insuficiência renal aguda.Unitermos: Insuficiência renal aguda, patogênese, tratamento

    Overcoming limits with deceased donors: successful renal transplantations from a donor with serum creatinine of 13.1 mg/dL

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    Non-expanded deceased donors with acute kidney failure can be a safe option to increase the number of kidneys for transplantation. Histological evaluation is fundamental to establish the functional prognosis of those grafts. Two kidney transplantations were performed from a young deceased donor with severe acute kidney failure and no structural change in the renal parenchyma. Both patients had postoperative delayed graft function, but one of them, who had good initial urinary volume, required no dialysis. Adequate renal function was present at day 30 after transplantation. Severe acute kidney failure in deceased donors is not an independent risk factor for short-term outcome of renal graft and should not be considered an absolute contraindication for transplantation.Doadores falecidos não limítrofes com insuficiência renal aguda podem ser uma opção segura para aumentar a oferta de rins para transplante. A avaliação histológica é fundamental para o estabelecimento do prognóstico funcional desses enxertos. Dois transplantes renais foram realizados com rins provenientes de um doador falecido jovem com insuficiência renal aguda severa sem comprometimento estrutural do parênquima renal. Ambos os enxertos apresentaram atraso de funcionamento no período pós-operatório, embora um deles com boa diurese inicial não tenha necessitado diálise. Função renal adequada foi observada a partir do 30º dia após o transplante. A insuficiência renal aguda severa no doador falecido não é fator de risco independente para a evolução em curto prazo do enxerto renal e não deve ser considerada contra-indicação absoluta para a realização do transplante.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de MedicinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PatologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de CirurgiaUNIFESP, Depto. de MedicinaUNIFESP, Depto. de PatologiaUNIFESP, Depto. de CirurgiaSciEL

    Hyperhomocysteinemia in chronic renal failure

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    Homocysteine is a sulfur-containing amino acid derived from the metabolism of methionine, whose abnormal accumulation in plasma is a risk factor for vascular disease in the general population and in patients with chronic renal disease. In these patients, the prevalence of individuals with hyperhomocysteinemia is very high, even in the pre-dialysis stage of the disease. The main factor that seems to be implicated on the elevation of homocysteine levels in this population is the renal mass loss, considering that the kidney has an important role in the metabolism of such amino acid. The treatment of hyperhomocysteinemia consists on supplementation of the vitamins that are involved in the homocysteine metabolism (folate, B6 and B12.). However, for chronic renal disease patients, this treatment is not completely effective, because although it promotes reduction of homocysteine levels, the normalization is not reached in the majority of the patients. This study reviews the hyperhomocysteinemia etiology on chronic renal disease, its main determinants, its relationship with vascular diseases, and the modes of treatment.A homocisteína é um aminoácido sulfurado proveniente do metabolismo da metionina, cujo acúmulo anormal no plasma é um fator de risco para doenças vasculares, tanto na população em geral como nos pacientes com insuficiência renal crônica. Nestes, a prevalência de indivíduos com hiperhomocisteinemia é bastante elevada, mesmo na fase não dialítica da doença, em que a função renal está diminuída, mas ainda não é necessário tratamento dialítico. O principal fator que parece estar implicado na elevação dos níveis de homocisteína nestes pacientes com insuficiência renal crônica é a perda da massa renal, já que esta exerce uma importante função no metabolismo desse aminoácido. O tratamento da hiperhomocisteinemia na população em geral consiste na suplementação com as vitaminas envolvidas no seu metabolismo (folato, B6 e B12). Porém, em pacientes com insuficiência renal crônica, este tratamento não é completamente eficaz, pois apesar de promover a redução dos níveis de homocisteína, não alcança a normalização dos mesmos na maioria dos pacientes. Este estudo compreende uma revisão da etiologia da hiperhomocisteinemia na insuficiência renal crônica, sua relação com as doenças vasculares, seus principais determinantes e as formas de tratamento.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciEL

    INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM PACIENTES COM SÍNDROME HELLP

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    A síndrome HELLP ocorre em gestantes ou puérperas e é caracterizada pelo surgimento de hemólise, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia. Desenvolve-se em aproximadamente 10% das gestantes com pré-eclampsia, sendo mais freqüente entre a 22ª e a 36ª semana de gestação. Insuficiência renal aguda é uma complicação freqüente e grave nessas pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar, em pacientes com síndrome HELLP, a prevalênciade insuficiência renal aguda e estudar fatores a ela associados. Foram estudadas 49 gestantes com síndrome HELLP, internadas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de janeiro de 1990 a fevereiro de 2000. A elevação da creatinina sérica acima de 1,5 mg/dL foi o critério utilizado para definir insuficiência renal aguda. As pacientes foram divididas em dois grupos:grupo 1 – pacientes que apresentaram insuficiência renal aguda; e grupo 2 – pacientes que não apresentaram alteração da função renal. O grupo 1 foi constituído de 23 pacientes (46,9%), dos quais 13 (26,6%) recuperaram gradualmente a função renal, e 10 (20,4%) necessitaram de tratamento dialítico. Dos pacientes submetidos à diálise, três recuperaram função renal, e três permaneceram em hemodiálise crônica (6,1%) por danos renais irreversíveis. Ocorreram seis óbitos (12,2%): cinco deles (10,2%) nas pacientes do grupo que desenvolveu insuficiência renal. Concluímos que a insuficiência renal aguda e crônica foi uma complicação freqüente e grave da síndrome HELLP nas gestantes estudadas. As pacientes submetidas à diálise apresentarammaior morbimortalidade e pior prognóstico. Essa situação pode levar à insuficiência renal terminal, com necessidade de diálise crônica indefinidamente, com graves repercussões clínicas, econômicas e sociais. Unitermos: Síndrome HELLP, gestantes, insuficiência renal

    INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA

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    A insuficiência renal aguda no pós-operatório de cirurgia cardíaca, embora não seja freqüente, é considerada uma das mais importantes complicações, devido à alta mortalidade associada com essa condição, principalmente quando algum tipo de terapia de substituição renal se faz necessária. Vários fatores de risco têm sido identificados como significativos para o desenvolvimento da insuficiência renal aguda, entre eles a idade avançada, a insuficiência renal prévia, o tempo de circulação extracorpórea e o tipo de cirurgia realizada. A etiologia é multifatorial, identificando-se fatores genéticos e aspectos relacionados com o procedimento cirúrgico. Uma vez estabelecida a insuficiência renal aguda, medidas de suporte devem ser iniciadas, evitando perpetuar a lesão renal. A terapia de substituição renal não deve ser postergada, sendo, até o momento, a única ação terapêutica efetiva em termos de melhorar o prognóstico desses pacientes.Unitermos: Insuficiência renal aguda, pós-operatório de cirurgia cardíaca

    Nutrição na insuficiência renal crónica

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    Trabalho complementar (Monografia) realizado no âmbito da Unidade Curricular Estágio da Licenciatura em Ciências da Nutrição da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, sob orientação de Professora Doutora Maria Flora Correia (Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto e Serviço de Endocrinologia do Hospital de São João do Porto)Resumo da tese: A doença renal crónica é um termo geral para descrever desordens heterogéneas afetando a estrutura e a função do rim. Esta tendência é causada por uma crescente percentagem de idosos na população, bem como pelo progresso técnico e maior disponibilidade do tratamento em diálise. O aumento do número de doentes diabéticos é também um fator importante. O tratamento da doença renal crónica pode prevenir o desenvolvimento, atrasar a progressão, reduzir complicações relacionadas com a diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG), redução do risco de doença cardiovascular e promover sobrevivência e qualidade de vida. A nutrição tem sido considerada um importante instrumento para retardar a progressão da doença renal em indivíduos com comprometimento da função renal. A restrição da ingestão proteica na dieta numa fase terminal da insuficiência renal pode diminuir os sintomas urémicos e adiar a terapia de substituição renal. Isto levou à hipótese de que a restrição da ingestão de proteínas pode desacelerar a progressão da insuficiência renal crónica em doentes com doença renal crónica nos estádios 2-4. Ao longo do trabalho serão referidas as recomendações nutricionais dos diferentes macronutrientes e micronutrientes. A intervenção nutricional e dietética, em especial a dieta hipoproteica no tratamento conservador, é de grande importância, pois contribui para a atenuação dos sintomas urémicos, controlo da pressão arterial, redução da proteinúria e melhoria da acidose metabólica. A maioria dos estudos é unânime em afirmar que uma dieta com restrição proteica tem vantagem em evitar a progressão da lesão renal.Thesis abstract: Chronic Kidneys Disease (CKD) is used to describe heterogenic disorders affecting kidneys structure and function. This tendency is caused by a growing percentage of elderly people, by the technical progress and larger treatment availability in dialysis. The increasing incidence of diabetes is also an important fator. Treating CKD can prevent its development, delay its progression, reduce complications related with the glomerular filtration rate (TFG) decrease, reduce the risk of cardiovascular disease and promote survival and life quality. Nutrition has been an important tool to delay the CKDs progression in patients with impairment of kidneys function. Dietary protein restriction in a terminal state of kidneys failure can decrease uremic symptoms and delay kidneys transplantation. So, it was hypothesized that dietary protein restriction could delay kidneys failure progression in patients with CKD in stadiums 2-4. This revision will refer nutritional recommendations of the different macro and micronutrients. Nutritional and dietetic intervention, especially hypoproteic diet, in the conservative treatment, is highly important because it contributes to attenuate uremic symptoms, arterial pressure control, proteinuria reduction and metabolic acidosis improvement. Most of the studies demonstrate that a low protein diet has leverage in delaying kidneys injury
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